SCGÁS apresenta projeto de expansão da rede para o Planalto Norte; entenda

65 empresas entre Mafra e Canoinhas demonstraram interesse em contratar o serviço de gás natural. Veja as etapas do projeto de ampliação.

A Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS) apresentou, na última semana, Projeto Planalto Norte, que prevê a ampliação da rede de abastecimento na região.

As primeiras tratativas sobre essa expansão ocorreram há mais 15 anos. Desta vez, a SCGÁS garante que o projeto amadureceu e que existem recursos para a execução das obras.

Segundo a estatal, a previsão é que um posto de armazenamento de gás natural deva ser inaugurado em Três Barras até meados de 2025, com investimento de R$ 23 milhões.

Inicialmente, 65 empresas entre Mafra e Canoinhas demonstraram interesse em contratar o serviço de gás natural.

Segundo o presidente da SC-Gás, Otmar Müller, o gás será transportado por caminhões até este posto. A partir deste posto será instalado um duto, que chegará até Canoinhas.

O projeto prevê que o posto A ficará em área próxima à West Rock e o posto B, próximo à Cia Canoinhas de Papel, passando também por região próxima a Mili SA.

O gás chegará ao posto de Três Barras a partir de transporte realizado por caminhões e o duto entre os municípios fará com que seja distribuído também em Canoinhas. O investimento desta fase em específico será de R$ 23 milhões.

Já na segunda etapa, com estimativa de conclusão em 2027, prevê que o duto que chega até Rio Negrinho seja estendido por cerca de 100 quilômetros, até Canoinhas. O custo estimado é de R$ 169 milhões.

O presidente da SCGÁS afirma também que “o movimento de levar o gás natural ao Planalto Norte, estimulado pelo governador Jorginho Mello, visa atender as necessidades já manifestadas a longa data das indústrias papeleiras ali presentes”. Além disso, o projeto colabora para o impulsionamento do biometano no estado. “A presença da rede será um fator muito importante para o desenvolvimento da produção de biometano nessa região com o aproveitamento de dejetos das atividades agrícolas, industriais e dos resíduos urbanos”, concluiu Otmar Müller.