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PA de Mafra muda forma de atendimentos usando classificação de cores

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O Pronto Atendimento de Mafra iniciou uma nova forma de acolhimento às pessoas que  buscam  serviços de urgência e emergência, não usando mais o critério de ordem de chegada. Há cerca de dois meses implantou a classificação de risco por cores, seguindo a mesma utilizada pelo estado de Santa Catarina.  Na prática, com a mudança de sistema os pacientes de casos de urgência e emergência terão prioridade para serem atendidos.  

 

Segundo a Secretária de Saúde, Jaqueline Fátima Previatti Veiga, a mudança aconteceu como forma de agilizar os atendimentos no PA, organizar a busca das pessoas por assistência a sua saúde, e, consequentemente,  os resultados nos atendimentos. “A administração do Prefeito Wellington vê a saúde como prioridade e por isso tem dado todo suporte aos ESFs para o atendimento à população nos vários bairros de Mafra, disponibilizando médicos e eliminando as filas de espera por exames ou consultas com especialistas”, afirmou explicando que, dessa forma, a população deve deixar para procurar o pronto Atendimento somente em casos emergenciais.

 

Classificação por cor

Segundo a coordenadora do Pronto Atendimento, Enfermeira Hildes Tinoco Farenhuk, quando o paciente chega ao PA e passa pela triagem inicial, ao ser classificado pelo profissional  segundo as suas queixas e avaliação dos sinais vitais, tem sua ficha pintada com a cor correspondente à gravidade do caso. Essa classificação divide-se em cinco níveis, quais sejam:

 

Vermelho – prioridade máxima, com atendimento imediato;

Laranja  –  prioridade alta, com atendimento praticamente imediato, com espera de 15 minutos;

Amarelo – prioridade média, com atendimento rápido, mas que pode aguardar até 1 hora;

Verde  – prioridade baixa, podendo aguardar atendimento em mais de 2 horas ou serem encaminhados a outros serviços de saúde;

Azul  – prioridade mínima, podendo aguardar atendimento em mais de 4 horas ou serem encaminhados a outros serviços de saúde;

Branco – sem prioridade

 

A Coordenadora explicou que o PA de Mafra atende em média 150 pessoas por dia, mas na sua maioria são casos classificados como verde, ou seja, que poderiam tranquilamente ser atendidos nas Estratégias de Saúde da Família, dispostos nos bairros, onde muitas vezes sobram vagas de consultas médicas. “Hoje os ESFs estão com médicos no local e com maior agilidade na marcação de exames, justamente para atender aquelas pessoas que não encontram-se em situação de urgência e emergência”, esclareceu.

 

Riscos desnecessários

Ela e a enfermeira Aline Mendes Correia explicaram que as pessoas correm riscos desnecessários indo ao Pronto Atendimento sem apresentarem sintomas de urgência e emergência. “Aqui no PA temos casos de tuberculose, suspeitas de meningite e gripe H1N1, que são transmissíveis pelo ar, e muitas vezes vemos famílias com crianças esperando por atendimento”,  declararam e pediram para que as pessoas evitem ir ao PA se o seu problema puder aguardar o atendimento nos ESFs.

 

Elas salientaram que idosos e crianças também passam pela classificação por cores. “No caso das crianças e dos idosos classificados na cor amarelo, por exemplo, ele terá prioridade no atendimento entre os que estiverem na mesma cor”, explicaram. 

 

 

Christian Rentz – Assessor Especial de Comunicação/PMM
Joyce Silva – Jornalista AEC/PMM
Fátima Strapasson – Jornalista AEC/PMM