Campanha Nacional de Vacinação contra Pólio começa no próximo sábado

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Começa no próximo sábado, 15, o Dia D, a 36ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e a Campanha de Multivacinação. Em Santa Catarina, a meta é vacinar contra a pólio 95% de um universo de 379.796 crianças entre seis meses e menores de cinco anos. As campanhas seguem até o dia 31 de agosto.

Todas as crianças menores de cinco anos deverão ser levadas a um posto de vacinação para que a caderneta de saúde seja avaliada e o esquema vacinal atualizado. Para esta ação, 11 vacinas do calendário nacional de vacinação infantil estarão disponíveis. Os postos de vacinação de todos os municípios catarinenses estarão  abertos das 8h às 17h.

Poliomielite

A poliomelite ou paralisia infantil é causada pelo poliovírus, que pode ser transmitido por meio do contato com fezes ou secreções expelidas pela boca. “A paralisia dos membros inferiores ocorre quando o vírus atinge o cérebro, atacando os neurônios motores que controlam a musculatura envolvida”, explica a enfermeira Vanessa Vieira da Silva, gerente de Imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive).

Gotinhas

A vacina oral contra a poliomielite é utilizada em campanhas para alcançar a erradicação mundial da pólio. É uma vacina segura que, na rotina, complementa o esquema iniciado com duas doses da vacina inativada contra a poliomielite. Atualmente, ocorre uma campanha ao ano com a vacina oral, bem aceita pela população. Ela oferece proteção contra os três poliovírus (1, 2 e 3) e sua eficácia é em torno de 90% a 95% após a conclusão do esquema.

Calendário vacinal

Durante as campanhas são administradas vacinas de forma seletiva e também realizadas atualizações do esquema vacinal, como a vacina tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche) e tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). Os resultados destas ações podem ser comprovados na redução das doenças imunopreveníveis no país. 

Abaixo, o demonstrativo de vacinas disponibilizadas na campanha de 2015.

Poliomielite: As crianças entre seis meses e menores de cinco anos de idade (seis meses a quatro anos 11 meses e 29 dias).

Penta: A criança de dois meses a menores de cinco anos (4 anos, 11 meses e 29 dias) deverá iniciar e concluir o esquema básico com essa vacina.
– 1ª dose aos 2 meses
– 2ª dose aos 4 meses
– 3ª dose aos 6 meses

Rotavírus: 1ª dose aos dois meses de idade e 2ª dose aos quatro meses de idade.
– Criança com idade de um mês e 15 dias a três meses e 15 dias pode receber a 1ª dose.
– Criança com idade de três meses e 15 dias a sete meses e 29 dias pode receber a 2ª dose desta vacina.

Pneumocócica 10 valente: Criança a partir dos dois meses de idade deve receber três doses dessa vacina, com intervalo de dois meses entre elas, e uma dose de reforço, preferencialmente entre 12 e 15 meses de idade.

Meningocócica C conjugada: Criança a partir dos três meses de idade deve receber duas doses dessa vacina com intervalo de dois meses entre elas, e uma dose de reforço, preferencialmente entre 12 e 15 meses de idade.

Febre amarela: A criança deve receber uma dose dessa vacina aos nove meses de idade e um reforço aos quatro anos, de acordo com a área de recomendação.

Tríplice viral: A criança deve receber a 1ª dose da vacina aos 12 meses de idade e agendar a 2ª dose para 15 meses de idade.  
– Para crianças com mais de 14 meses de idade, deverá ser mantido o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
– Crianças maiores de 15 meses de idade sem nenhuma dose devem receber a 1ª dose e agendar a 2ª dose obedecendo ao intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.

Tetra viral ou tríplice + varicela (atenuada): A criança deverá receber uma dose da vacina tetra viral aos 15 meses de idade, desde que já tenha recebido a primeira da vacina tríplice viral.

DTP: A criança deve receber o 1º reforço da vacina aos 15 meses de idade e agendar o 2º reforço para quatro anos de idade.
– Criança maior de 15 meses e menor de quatro anos, sem reforço dessa vacina, deve receber o 1º reforço e agendar o 2º para os quatro anos de idade, obedecendo o intervalo mínimo de seis meses entre as doses.
– Criança com quatro anos sem nenhum reforço administrar o 1º reforço.

Hepatite A: A criança deve receber uma dose aos 12 meses de idade. A idade máxima para administração é 1 ano, 11 meses e 29 dias

 

Sérgio Teixeira da Silva – Assessoria de Comunicação SDR Canoinhas