Na tarde de sexta-feira, 11, a
Defesa Civil de Mafra acompanhada pela equipe técnica (composta por geólogo,
engenheiro civil) reuniu-se com proprietários de imóveis da rua Felipe Schmidt
para conversar sobre a segurança no local.
O encontro ocorreu tendo em vista
que devido às fortes chuvas do mês de junho aumentaram as preocupações em
relação ao talude nos fundos dos empreendimentos. No período foi realizada uma
vistoria por técnicos, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros e foi recomenda a
interdição dos últimos 6 metros a partir da parede dos fundos de algumas lojas
e de 10 metros de outras. Passado o período de chuvas, a proposta era debater
ações futuras.
Mapeamento
A Secretária de Governo e
Cidadania, Angela Kvitschal explicou que essa é uma preocupação antiga do
Executivo Municipal e que em março deste ano, ocorreu uma visita aos cinco
setores associados a alto e muito alto risco de enchentes e deslizamento de
terra (talude da Felipe Schmidt). Na ocasião a equipe da Defesa Civil
acompanhou o geólogo da GeoEnvi, Alessandro
Carraro Cordova, integrante de um projeto de mapeamento de áreas de
risco que resultará na classificação adequada dos locais e proporcionará a
elaboração de propostas de intervenções que visem a diminuição do risco de
deslizamento. Foi um diagnóstico nos espaços, tendo fotografado e verificado o
estado das rochas.
União em prol da segurança
O geólogo da Prefeitura de Mafra, Luiz Carlos Weinschutz, explicou toda a parte técnica e destacou
a necessidade de ações. O Diretor da Defesa Civil, Raul Ferrari, explanou que
a entidade atua para salvaguardar as
vidas e que para isso sempre é monitorado o local. “Devemos trabalhar com a
prevenção de sinistros”. Sua afirmação foi reiterada pelo o Major
da Polícia Militar, Marcelo Pereira que destacou que é preciso guardar o bem
maior e que para isso as medidas preventivas da Defesa Civil terão apoio da PM.
O coordenador regional da Defesa
Civil, Edson Antocheski, explicou que o município está em situação de
emergência, conforme decreto nº 3754, e que isso permite que ações emergenciais
sejam realizadas; mas que para isso é necessário união. “Acima de tudo devemos
trabalhar para preservar a vida, respeitando os alertas municipais e
estaduais”. Ele destacou ainda que a entidade é parceira do município na luta.
Os presentes puderam se manifestar
e ao final ficou definido que os órgãos municipais junto com os setores
afetados irão unir forças para pleitear recursos para execução de um projeto e
obra de segurança. Várias sugestões foram feitas
e ao final o empresariado se colocou a disposição para ser parceiro nas ações
que visem solucionar a problemática. Ficou acordado, ainda, que
será feito um levantamento do número de pessoas que trabalham nas áreas
envolvidas pelo talude, economia que gira o local, entre outros dados – os
quais serão reunidos em um documento que será levado para a esfera estadual e
federal. Participaram da reunião ainda o Secretário da 25ª SDR, Helio Wendt e
representantes da Casan, da Associação de Municípios do Planalto Norte, das entidades de
classe Associação Empresarial, Câmara de Dirigentes Lojistas e Sincomafra.