Dando continuidade às informações relacionadas aos pontos chaves para uma alimentação segura, a Secretaria Municipal de Saúde, através do Departamento de Vigilância Sanitária, informa: Os utensílios e as superfícies apresentam resíduos de alimentos e, portanto, são ambientes propícios à proliferação de micróbios. A desinfecção deve ser tão cuidadosa quanto à lavagem das mãos, tendo especial atenção com as condições de higiene e conservação da esponja, pano de pia e pano de prato. Os panos de prato, panos de pia e esponjas devem ser trocados freqüentemente. Preferencialmente, deixe os utensílios lavados secarem naturalmente. As superfícies que entrem em contato com os alimentos, como bancadas de cozinhas e as tábuas de corte, devem ser mantidas em bom estado de conservação, sem rachaduras, trincas e outros defeitos que favoreçam o acúmulo de líquido e sujidades, onde proliferam os micróbios. Mais informações:
No Brasil, o Ministério da Saúde faz a vigilância epidemiológica de surtos de DTA desde 1999 e há registro médio de 665 surtos por ano, com 13 mil doentes. Surto de DTA é o episódio em que duas ou mais pessoas apresentam doença semelhante após ingerirem mesmos alimentos. O Ministério da Saúde verificou a seguinte distribuição dos surtos de DTA por locais de ocorrência:
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Os sintomas mais comuns para as doenças transmitidas por alimentos são falta de apetite, náuseas, vômitos, diarréia, dores abdominais e febre (dependendo do agente etiológico). Podem ocorrer também afecções extra-intestinais em diferentes órgãos e sistemas como no fígado (Hepatite A), terminações nervosas periféricas(Botulismo).
As doenças que causam diarréia e vômitos podem levar à desidratação, caso o paciente perca mais fluidos corporais e sais minerais (eletrólitos) do que a quantidade ingerida. A reposição destes fluidos e eletrólitos é extremamente importante para evitar a desidratação. Quando a diarréia é aguda, deve-se ingerir sal de reidratação oral, disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde, ou outras soluções de reidratação oral. Os repositores hidroeletrolíticos, indicados para praticantes de atividade física, não compensam corretamente as perdas de fluidos e eletrólitos e não devem ser utilizadas para tratamento de doença diarréica.
Segundo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), cuidados simples em casa podem reverter esse quadro nacional.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa