Prefeitos do Planalto Norte Catarinense buscam junto ao Governo do Estado soluções para o problema da falta de luz na região
Os prefeitos dos municípios que compõem a AmplaNorte – Associação dos Municípios do Planalto Norte Catarinense, estão mobilizados para buscar soluções para o grave problema de quedas no fornecimento de energia elétrica na região. “A situação que já era preocupante se agravou muito nos últimos dias, com constantes quedas de luz em diversos municípios”, explica o presidente da AmplaNorte, prefeito Aldomir Roskamp.
Uma reunião com o Governador do Estado em exercício, Eduardo Pinho Moreira, e com o Presidente das Centrais Elétricas de Santa Catarina – CELESC, Cleverson Siewert, está agendada para a tarde desta quarta-feira, dia 15, em Florianópolis.
Representando a AmplaNorte, estará presente a comitiva formada pelos Prefeitos de Monte Castelo – Aldomir Roskamp; de Mafra, Roberto Scholze; de Itaiópolis, Gervásio Ulhmann; de Papanduva, Dario Schicovski; de Major Vieira, Israel Kiem; de Três Barras, Eloi José Quege; de Bela Vista do Toldo, Gilberto Damaso; de Irineópolis, Juliano Pozzi Pereira; de Porto União, Anízio de Souza; e o Prefeito em exercício de Canoinhas, Wilson Pererira.
Dentre as reivindicações que serão feitas pelos prefeitos na ocasião, estarão a solicitação de mais investimentos na estrutura das redes existentes, resolução imediata do problema ocorrido na Subestação de Mafra, e a construção de novas linhas de transmissão e subestações na região.
Prejuízos
De acordo com o presidente da AmplaNorte, os prejuízos e transtornos causados ao Planalto Norte em virtude das constantes quedas de luz são incalculáveis e irrecuperáveis, prejudicando o desenvolvimento de toda a região . Produtores de tabaco, leite, suínos e aves são diretamente atingidos pelo problema, gerando grande mobilização do setor agrícola, e empresas que trabalham em mais turnos – como a Tyson e Embraco, também são afetadas.
Os municípios de Papanduva, Itaiópolis, Monte Castelo, Major Vieira e Santa Terezinha decretaram situação de emergência, alegando que nos últimos dias os cortes no fornecimento de energia foram longos, entre 4 a 5 horas.
“Vamos unir nossas forças e lutar pelos produtores, empresários e consumidores prejudicados, que pagam pelos serviços oferecidos pela Celesc e não estão tendo seus direitos respeitados”, afirma Roskamp.
