Censo Florestal pode ajudar Municípios a formular políticas públicas

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Os Municípios e os Estados podem ganhar um importante aliado na formulação de políticas públicas do Meio Ambiente: o Censo Florestal. Este ano, o Ministério do Meio Ambiente irá promovê-lo em todos os Estados e objetivo do trabalho é catalogar e analisar os tipos de árvores, idade e saúde, além da capacidade de armazenamento de biomassa e carbono.
O desenvolvimento dessas políticas – voltadas principalmente à preservação, manejo e sustentabilidade – pode ser facilitado com o trabalho. Um projeto-piloto foi desenvolvido em dezembro no Distrito Federal. No Nordeste, por exemplo, já foram firmados convênios com o Ceará e Sergipe. Segundo o Serviço Florestal Brasileiro, o trabalho será importante para se detectar o que acontece com as florestas de todo o Brasil.

Outro ponto positivo é a coleta de informações precisas que poderão ser apresentadas em fóruns internacionais de Meio Ambiente. Além disso, o inventário poderá contribuir para a capacitação de profissionais da área de engenharia florestal. O Ministério quer repetir o mapeamento a cada cinco anos. O último Censo Florestal promovido no País, no fim da década de 70, nunca chegou a ser concluído.

Atualmente, o monitoramento das florestas brasileiras é feito por satélites. O inventário florestal vai analisar aproximadamente 20 mil pontos de florestas em todo o País, distantes 20 quilômetros um do outro. A expectativa é descobrir novas espécies ou constatar o ressurgimento de outras, consideradas extintas. Um levantamento socioambiental para conhecer a relação das populações locais com a floresta também será feito.
Fonte: CNM