FERROVIA DO FRANGO
Após algumas reflexões a respeito dos últimos noticiários quanto à expectativa da região oeste catarinense sobre a possível construção da ferrovia ligando aquela importante região produtora ao porto de Itajaí com a chamada ferrovia do frango convenço-me cada dia mais que a região norte catarinense é uma saída infinitamente viável para novos investimentos do agronegócio, obviamente sem desmerecer o pioneirismo do povo do oeste.
Pois temos aqui a ferrovia do frango e do suíno pronta para os portos de São Francisco, Itapoá, Paranaguá e para os grandes centros consumidores do Brasil como Curitiba, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro entre outros. Estamos muito mais próximos dos grandes produtores de milho e soja como o Paraná e do Mato Grosso, interligado inclusive pela malha ferroviária administrada pela America Latina Logística, o que possibilita a aquisição de matéria-prima somada à produção local que é expressiva para a produção de ração, elemento fundamental para a integração de frangos, patos e suínos.
A região possibilita a abertura de uma nova frente de desenvolvimento. Alguns batizaram o Planalto Norte como a última fronteira agrícola de Santa Catarina. Falta aqui o reconhecimento deste potencial fantástico e, diga-se de passagem, também para outras atividades, mas surpreendentemente a região de Mafra a Porto União segue a passos lentos quase estáticos e com os menores índices de crescimento do Estado.
Criou-se uma barreira tendo como limite a localidade de Rio Preto, o gás natural é a prova mais evidente de que a região norte, Mafra a Porto União parece ser inexpressiva, improdutiva e que o desemprego aqui não existe.
Os dados do último senso demográfico que esta praticamente concluído mostra isso com muita clareza. Diante desses fatos, acreditamos que o Governo do Estado, o qual tem grande poder de barganha, possa intervir, fazendo com que os grandes investimentos ultrapassem as chamadas barreiras políticas.
O Estado catarinense tem sim uma dívida com o Planalto Norte, leia-se de Mafra a Porto União, que no quesito desenvolvimento econômico esta literalmente estagnado.
Sinceramente, espero um olhar de justiça dos atuais governantes e dos recém eleitos. Emprego significa dignidade a um pai de família, significa gerar riquezas e tributos para um município e região e o conseqüente aumento nos investimentos nos itens básicos como saúde e educação.
Fica a sugestão aos governantes, que tem o poder da fazer do planalto norte a ser novamente uma potencia econômica e próspera para seu povo.
Informou AMPLANORTE