Cada Município deve receber um Centro de Assistência Social, diz ministra

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Municípios brasileiros terão Centros de Referência de Assistente Social (Cras) implantados dentro de alguns anos. O projeto foi anunciado durante o 13º Congresso Brasileiro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em que a ministra Márcia Lopes explicitou o papel político e técnico do assistente social. Para ela, os setores mais vulneráveis da sociedade são os mais beneficiados pelo trabalho destes profissionais, que os ajudam a garantir seus direitos constitucionais. O encontro ocorreu nesta quarta-feira, 4 de agosto, em Brasília.
“Uma das maiores dificuldades da atuação do assistente social no Brasil, é ultrapassar as barreiras geográficas, por causa da extensão territorial do país. A nossa meta [do ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome] para os próximos anos é incluir em cada município brasileiro, uma unidade do Cras”, assegurou a ministra.
De acordo com dados do Ministério, o Brasil possui aproximadamente 90 mil assistentes sociais. Sendo que destes, apenas 13% atuam em Cras ou centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) – 9,3 mil e 2,4 mil, respectivamente. “Logo teremos que ter um número muito maior de profissionais atuando”, reconheceu Márcia Lopes.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) se manifesta a favor do projeto. Para a entidade, os centros de referência – e, em casos mais graves, os especializados – em Assistência Social são muito importantes para o desenvolvimento do Município, principalmente dos com população até 20 mil habitantes, que na maioria dos casos, não têm nenhum centro.
Ainda segundo a CNM, para o Município instituir um Cras ou Creas é preciso dispor de uma sede para o Centro e de pessoal técnico para os atendimentos – assistentes sociais para os Cras, e sociólogos e/ou psicólogos para os Creas.
Fonte: CNM