![](http://portal.cnm.org.br/sites/5700/5770/13012009_agua_2.jpg)
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) destaca que este monitoramento das companhias pode, por exemplo, evitar a disseminação de doenças por meio da água, uma vez que diarreia e problemas intestinais costumam derivar do consumo de água contaminada por microorganismos.
Entre as exigências da portaria 518 do Ministério da Saúde, podem ser fiscalizados, por exemplo, a cor da água, turbidez (análise de quanto a água está turva) e a presença de coliformes (bactérias). Testes simples, que não exigem muitos recursos e que podem garantir mais Saúde à população dos Municípios.
As Secretarias Municipais de Saúde, que possuem como um indicador da Programação Pactuada e Integrada de Vigilância em Saúde (PPI-VS), devem promover a notificação e investigação dos surtos de doenças transmitidas por alimento e água (DTA). Elas também devem realizar o controle de qualidade da água para consumo humano pela área de Vigilância Ambiental em Saúde ou de Vigilância Sanitária.
Custeio
![](http://portal.cnm.org.br/sites/5700/5770/13012009_agua.jpg)
Sobre as dificuldades dos Municípios em realizar uma fiscalização mais eficaz, a CNM destaca que a falta de recursos é um dos pontos a serem observados. Para a entidade, a dificuldade levantada pelos Municípios – o custeio – é muito relevante.
As ações Vigilância Ambiental em Saúde, por exemplo, também são financiadas pelo Teto Financeiro de Vigilância em Saúde (TFVS), com incentivo financeiro que varia entre R$3,52 e 7,71 por habitante/ano. Já a Vigilância Sanitária possui o piso estruturante (R$ 0,36/por habitante/ano) e o piso estratégico (R$ 0,20/por habitante/ano).
A maioria dos Municípios recebe de transferência federal para a Vigilância Sanitária R$ 7,2 mil em doze parcelas iguais, ou seja, R$ 600 por mês. “O valor é insuficiente para manter as ações e serviços da Vigilância Sanitária”, explica o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
A CNM reconhece que é necessário solucionar o problema e ofertar água de consumo com qualidade para a população brasileira. “Mas existe a urgência de rever a atual política de financiamento do SUS, que continua sobrecarregando o ente municipal de responsabilidades e despesas com programas comprovadamente subfinanciados”, afirma Ziulkoski.
Fonte: CNM – Confederação Nacional de Municípios