Segundo a Confederação, os Municípios podem evitar a proliferação do vírus intensificando as ações de vigilância sanitária municipal. Informar a população sobre os perigos de ir e vir entre os países sem cuidados especiais é outro exemplo para evitar a ascensão do número de infectados pela nova gripe.
“Nós tivemos de suspender as aulas no colégio onde a jovem estuda. Pedimos aos colegas dela que ficassem em repouso em casa para evitar maior número de infectados. Todos os pacientes estão recebendo acompanhamento médico”, conta Robson. Os moradores estão informados da confirmação do caso e alguns usam máscaras para proteção adquiridas pela prefeitura.
São Gabriel decretou situação de emergência na segunda-feira, 22 de junho. Os gestores estão preocupados com a quantidade de pessoas doentes e com a rapidez com que o vírus se espalhou na região. “Não tinha como não decretar emergência. Precisamos prevenir e optamos por pecar pelo excesso e não pela omissão”, conclui o secretário. Reuniões fechadas como missas e festas estão proibidas no local.
Os funcionários da área de saúde da região estão atendendo os pacientes em casa. Para isso, conta Robson, os agentes têm que fazer hora extra para monitorar a todos. Os medicamentos foram enviados pela secretaria de saúde do Estado.
Nesta quarta-feira, 24 de junho, foi conformado mais um caso da gripe no Rio Grande do Sul, no Município de Bagé. Há ainda oito casos suspeitos no Município. Todos eles estiveram recentemente em Buenos Aires, capital Argentina.
O Brasil tem atualmente 344 casos confirmados da nova gripe. Ao todo, 16 Estados apresentam algum paciente sendo tratado e monitorado. O Ministério constatou que a maioria dos infectados manifestaram os sintomas após visitas a países como México, Estados Unidos e Argentina. Apenas, 16 pessoas foram contaminadas no Brasil. O país aguarda ainda o resultado do exame de 159 com suspeita da doença.
Um número de atendimento está disponível para tirar dúvidas sobre a doença. Basta ligar para 0800-611997.
Influenza A – H1N1
A gripe causada pelo vírus A – H1N1 teve o primeiro caso registrado no México, depois nos Estados Unidos e vem se alastrando em outros países de outros continentes. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou de contato com secreções respiratórias de humanos infectados, assim como uma gripe comum. O nome ‘gripe suína’ foi dado por causa da origem do vírus, vinda de porcos.
Autoridades da OMS afirmam que ingerir a carne de porco – ou derivados – não representa risco de contaminação.
No mundo, o vírus Influenza A – H1N1 infectou 52.160 pessoas. As mortes somam 231, em um total de 99 países. As fronteiras com a Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai estão sendo fiscalizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Passageiros que desembarcam em portos e aeroportos em Municípios de fronteira terão de preencher um formulário contendo informações sobre a saúde.
Fonte: CNM – Confederação Nacional de Municípios