Municípios correm risco de perder recursos para gestão do Bolsa Família

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As regras do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
(MDS) para repasse de recursos à gestão municipal do Bolsa Família 
serão mais rigorosas a partir de agosto. Com isso, 1.080 prefeituras 
correm o risco de não receber os repasses, segundo levantamento da 
Secretaria de Renda de Cidadania do MDS.

Apenas as cidades que executarem 50% das ações do programa com no 
mínimo 20% em cada um dos quatro indicadores que compõem o Índice de 
Gestão Descentralizada (IGD) receberão parte do montante de R$ 21 
milhões, repassados anualmente.

Pelo critério atual, os municípios que alcançam índice de 0,4, numa 
escala que varia de zero a um recebem o IGD. É exigido também que as 
prefeituras tenham assinado o Termo de Adesão ao Bolsa Família e que 
estejam habilitadas ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS). 
Criado em abril de 2006, o indicador é calculado levando em 
consideração o desempenho do município na execução de ações sobre o 
monitoramento das condicionalidades de saúde e educação, na inscrição 
de famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa no 
Cadastro Único e na atualização cadastral.

Dificuldade
A maior dificuldade dos municípios ocorre em relação ao registro de 
vacinação infantil e de acompanhamento de pré-natal para mulheres 
grávidas no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), do 
Ministério da Saúde. O monitoramento é semestral e os gestores 
municipais têm até 30 de junho para inserir as informações no sistema 
e evitar a perda de recursos.

O Ministério considera o cumprimento das condicionalidades nas áreas 
de saúde e educação um mecanismo capaz de quebrar o ciclo de pobreza 
entre as gerações. De 2004 a 2007, a quantidade de alunos com 
freqüência escolar superior a 85% quase dobrou: de 6 milhões para 11,6 
milhões. Em outubro e novembro de 2007, o acompanhamento superou 84% 
do total de 15,5 milhões de alunos beneficiários. Embora os 
ministérios ainda trabalhem para melhorar esse índice, a prioridade é 
reforçar o monitoramento de saúde.

Com informações do MDS

 

 

 

 

 

Fonte: Agência da CNM