A história recontada e com ela revivida a própria origem do Município de Mafra. Esse foi o principal resultado da passagem da Tropeada do Globo Rural, pelas cidades de Mafra e Rio Negro. O grupo de peões que conduziram as mulas entraram em Mafra na sexta-feira, pernoitando na propriedade de Helio Gruber, na localidade de Augusta Vitória. De lá seguiram passando por Bela Vista, Butiá do Braz, Taquaral, Cedro, antigo caminho do Quebra Dente, Campina Konkel, Moro do Quinze, no São Lourenço, Ronda Velha apeando em Mafra, no Curtume Bannach, onde os animais descansaram até a manhã de segunda-feira, dia 1° de maio, quando partiram para Rio Negro.
A chegada da tropa foi acompanhada pelo grupo %u201CPiquete Carroça Velha%u201D e por populares que também participaram das despedidas. Eles passaram por antigos caminhos das tropas, tendo como guia em Mafra, o Secretário Municipal de Obras, Luiz Cláudio Rodrigues e orientador – com mapas e roteiro de Santa Catarina até São Paulo- o professor Sandro Moreira, da Universidade do Contestado. A tropeada teve importante significado na opinião do Prefeito de Mafra, Jango Herbst, pois pode reavivar nas famílias as histórias vividas por parentes tropeiros e que estavam guardadas ou esquecidas. Segundo ele, a história da origem do município precisa ser conhecida e repassada às próximas gerações.
HistóriaO caminho que as tropas percorriam do Rio Grande do Sul a São Paulo, foi aberto nos idos de 1816 e foi refeito pela Tropeada saindo de Cruz Alta, passando por Carazinho, Passo Fundo, Lagoa Vermelha, Vacaria e Bom Jesus, no Rio Grande do Sul; Lages, Marombas e Mafra em Santa Catarina; Rio Negro, Lapa, Palmeira, Castro e Piraí no Paraná; Itararé, Itapeva, Buri, Alambari, Itapetininga, Araçoiaba da Serra e Sorocaba, em São Paulo. No trecho entre o interior do Paraná e Sorocaba a rota tropeira sobrepõe-se ao antigo caminho trilhado séculos antes pelos Índios, Jesuítas e Bandierantes.
Fonte: Prefeitura de Mafra
Assessoria de Imprensa