Prefeito de Monte Castelo (SC) fala das dificuldades na administração

  • Post author:
  • Post category:Sem categoria

As dificuldades em administrar um Município ao longo deste ano foram relatadas pelo prefeito de Monte Castelo (SC), Aldomir Roskamp. O gestor, acompanhado pelo vereador Everton França, visitou a sede da Confederação Nacional de Municípios (CNM), nesta quarta-feira, 16 de dezembro. Na ocasião, o prefeito assinou o termo de filiação do Município à CNM e conversou com técnicos das áreas de Previdência Social e Jurídica.

“Este foi um ano muito complexo devido queda na arrecadação. Só conseguimos cumprir com a LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal] porque cortamos gastos, gratificações e ajustes na folha de pagamentos”, explica Roskamp. Segundo o prefeito, um dos cortes foi no gasto com combustíveis.

A preocupação com a LRF fez com que o Município tivesse de renegociar o pagamento de alguns financiamentos. O objetivo é usar os recursos para cumprir com atendimentos básicos à população.

Previdência e Saúde
Para tentar economizar ainda mais no próximo ano, Roskamp buscou detalhes sobre a migração do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) para o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS). “Temos conhecimento dos Municípios vizinhos que estão tendo economia de até 40%”. De acordo com o prefeito, as questões de aposentadoria devem ser solucionadas imediatamente.

Além da Previdência, a administração de Saúde de acordo com o gestor também preocupa. “Sem dúvida nenhuma, esta é a principal bandeira deste ano”. Para oferecer serviços básicos de saúde a 8,9 mil habitantes, o Município precisa acrescentar quase metade dos valores totais aplicados. “O custo é muito elevado. Para o PSF [Programa Saúde da Família], por exemplo, recebo de R$ 6 mil  a R$ 7 mil . Só 50% do valor porque os gastos chegam a R$ 11 mil a  R$ 12 mil”, completa.

Segundo Roskamp, há o desejo de investir em outros setores, “como Cultura”, mas a necessidade de complementar as verbas da saúde não permitem o progresso. “Hoje as prefeituras têm recebido muitas atribuições, mas os recursos enviados não são suficientes”, finaliza.

Fonte: CNM