Um
caminho para o desenvolvimento sustentável do Planalto Norte de Santa Catarina
No
dia 23 de maio será realizado o Seminário de lançamento do Programa Planorte
Leite, uma realização da Associação dos Municípios do Planalto Norte
Catarinense – AMPLANORTE, Governo do Estado, Epagri, Cidasc, SC Rural, Embrapa,
Senar, FAESC, IFSC, Território da Cidadania, Cooperdotchi, Sisclafplan,
Sintraf, Seaplan, Sebrae, UnC, Astramate, prefeituras municipais e SDRs Mafra e
Canoinhas.
No
evento, que inicia às 8h30, haverá palestras sobre o Programa com o engenheiro
da Epagri Waldemiro Sudoski; sobre o Conseleite com o engenheiro da Faesc
Nelton Rogério de Souza; sobre o SC Rural com o Secretário Executivo Regional/Canoinhas
Marcos Euclides Vieira. Depois do lançamento oficial do programa e de um almoço
oferecido aos participantes, haverá certificação sanitária de brucelose e
tuberculose, com o médico veterinário José Ruy A. Leite Filho, da Cidasc de
Mafra e relatos de experiências locais na produção leiteira com Ricardo
Schroeder, produtor de Porto União; Rodrigo Ressel, de Papanduva e Valdir
Schissel Junior, de Bela Vista do Toldo. O evento encerra às 15 horas.
O programa
O
programa Planorte Leite visa estimular o desenvolvimento integrado e
sustentável do Planalto Norte Catarinense, por meio do fomento da cadeia
produtiva do leite, promovendo a organização das instituições, entidades e
produtores, com base na produção diferenciada, a fim de gerar renda e sustentabilidade
econômica, social e ambiental. Envolve os setores político
(Prefeituras/Secretarias de Agricultura), técnico (Epagri, UnC, Cidasc,
Embrapa, IFSC,AMPLANORTE entre outros) e de representação (cooperativas,
sindicatos e associações).
O
prefeito de Monte Castelo e presidente da AMPLANORTE, Aldomir Roskamp declara
que “a proposta não é apenas focar no leite, mas buscar o desenvolvimento
regional. Este Programa tem um futuro próspero, pois a pecuária de leite, já
existente na região, foi identificada como uma das atividades mais promissoras
devido às características regionais e à atual situação macroeconômica do país,
favoráveis à atividade”.
A intenção é promover o desenvolvimento da produção diferenciada de leite, com
o uso de metodologias de extensão rural, promovendo a organização das famílias
e o emprego de tecnologias sustentáveis, econômicas e adaptadas às condições da
região.
Para
tanto, os próximos passos serão: organizar as famílias beneficiárias para uma
participação mais efetiva; captar recursos; capacitar os técnicos e
extensionistas; promover a capacitação continuada dos produtores; propiciar o
emprego de técnicas sustentáveis de produção do leite e seus derivados visando
a segurança alimentar e a conservação e preservação ambiental; promover a
utilização de energias alternativas nos processos de produção; incentivar a
instalação ou desenvolvimento de agroindústrias processadores do leite
produzido na região; promover trabalho pedagógico junto aos alunos e
professores das escolas estaduais e municipais através de visitação às
propriedades leiteiras, para valorizar a atividade e despertar o conhecimento
da importância do leite como alimento e meio de vida.
Acesso
Para
ter acesso aos incentivos do Programa as famílias deverão ser integrantes de um
grupo de produtoras de leite constituído pela entidade signatária do Programa;
ter a participação mínima de 70% nos encontros programados pelo grupo; ter
bloco de notas de produtor rural e estar emitindo mensalmente a nota
correspondente à produção de leite; estar seguindo e adotando as recomendações
preconizadas pelos técnicos das entidades signatárias.
Para
o Secretário Executivo da AMPLANORTE, Hélio Daniel Costa este é um momento
ímpar para a região. “Precisamos alavancar nossa vocação econômica, muito tempo
se perdeu e se nós não nos unirmos localmente para implementação deste
programa e outros que estão em curso, ninguém de fora o fará pela região. Isso
está muito claro entre o grupo técnico e político e dia 23 será o marco para
essa mudança de paradigma”.
