Plano de Gestão de Resíduos Sólidos é importante para municípios

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Os municípios são os responsáveis pela realização dos serviços de 
limpeza pública, o que compreende a coleta, o transporte e a 
destinação final do lixo, além do serviço de limpeza dos logradouros, 
poda de árvores e capina. Pela coleta de lixo pode ser cobrada uma 
taxa específica, que normalmente não é suficiente para todos os custos 
do serviço de limpeza pública.

Conforme pesquisa do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento 
(SNIS), 35,4% dos municípios não cobram a população pelos serviços de 
limpeza e os que cobram arrecadam somente R$ 13,84 por pessoa ao ano, 
sendo a despesa média de R$ 38,20. Esses dados demonstram a 
necessidade de o município ter um Plano de Gestão de Resíduos Sólidos 
Urbanos, pois o plano direcionará os investimentos no setor de 
limpeza, além de ser necessário para pleitear investimentos do governo 
federal nesta área.

O Plano de Gestão de Resíduos Sólidos é um documento que apresenta um 
levantamento da situação atual do sistema de limpeza pública com uma 
seleção de alternativas e com o estabelecimento de ações sob os 
aspectos ambientais, institucionais, técnicos, financeiros e sociais 
para a gestão dos resíduos sólidos.

Os principais objetivos do Plano devem ser a saúde da população, a 
preservação ambiental com o a proteção dos recursos hídricos e o 
controle da poluição, o ordenamento territorial e a gestão financeira 
e de pessoal do serviço de limpeza pública.

Para formular um plano de gestão, primeiro é necessário realizar um 
diagnóstico da situação atual com as informações sobre a quantidade e 
o tipo de resíduos produzidos em cada área do município, com a 
caracterização do sistema de coleta e de transporte de resíduos, com 
caracterização das formas de disposição final dos resíduos e a 
identificação da existência de programas de coleta seletiva, de 
compostagem e cooperativa de catadores.

 

Fonte: Agência da CNM.