O rio Itajaí possui 25.000 Km, porém 95% da mata que o margeia encontra-se degradada.
E um número alarmante, que levou o Comitê do Itajaí a iniciativa de desenvolver o projeto PIAVA, que tem por objetivo construir uma política sustentável de proteção de nascentes e matas ciliares, visando ações que auxiliem a recuperação das áreas degradadas.
Em um ano de implantação, 50 municípios por onde passa o Rio Itajaí e seus afluentes, já aderiram a idéia e agora chega a vez de Itaiópolis.
A apresentação do PIAVA aconteceu no último dia 23, na Secretaria de Educação e contou com a participação da vice-prefeita, secretária e funcionários da educação, representantes da secretaria de agricultura e Epagri, entre representantes do município de Papanduva.
Fonte: Assessoria de Comunicação Prefeitura de Itaiópolis
Fonte: Assessoria de Comunicação Prefeitura de Itaiópolis
A proposta de recuperação foi lançada e pretende envolver toda a comunidade, através da formação de grupos de trabalho. Onde os integrantes serão capacitados em 20 cursos, entre os temas abordados estão: recuperação das matas ciliares e análise do solo e clima.
O projeto já capacitou 561 pessoas que formam os grupos dos municípios envolvidos.
Para que o objetivo seja alcançado, é necessário o apoio do conselho municipal (a ser formado) e dos grupos municipais que terão como função conversar com os proprietários das áreas a serem recuperadas, mostrando a importância da ação e convidando-os a engajarem-se no processo.
Outro fator que integra o projeto, refere-se ao debate das políticas ambientais, abrindo possibilidades para a inovação e a gestão ambiental.
Além disso, as ações educativas e de mobilização social formam um conjunto que possibilitará criar um novo cenário de preservação.
%u201COs agricultores talvez não tenham muito lucro, porém seus filhos e netos, com certeza irão ganhar muito%u201D, diz Nádia Michael %u2013 coordenadora de comunicação do projeto, ao ser indagada sobre o lucro obtido na agricultura.
A atuação do PIAVA está focada em dois problemas, a degradação física das pequenas bacias hidrográficas e a baixa qualidade da água nos cursos d%u2019água.
Estes problemas consequentemente levam a outros, afetando diretamente a saúde e qualidade de vida, provocando perdas ou modificações da biodiversidade dos ecossistemas aquáticos, segundo o projeto.
PIAVA (ou mais conhecido como lambari) é um peixe que serve de bioindicador da qualidade da água.
%u201COnde tem PIAVA tem água limpa%u201D enfatiza Nádia.
Itaiópolis já está cadastrado no projeto, porém esta em fase inicial.
O adminstrativo municipal, através das secretarias de educação e agricultura estarão aderindo e apoiando a idéia, destaca a vice-prefeita.
