Conheça o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) em seu município. Em muitos momentos e situações, a convivência entre as pessoas é afetada por fatores que interferem nas relações. Nem sempre as pessoas estão preparadas ou têm discernimento para analisar os fatos e restabelecer a convivência que fortaleça seu bem estar. Com o entendimento que somos seres de convivência, que o isolamento não é saudável, que no cotidiano as interações humanas e sociais nos ajudam a entender e a agir em sociedade, que a Política Pública da Assistência Social, oferece um serviço com o propósito de fortalecer as relações interpessoais, familiares e comunitárias.
Quanta mais entendermos esse CONVIVER, mais facilmente viveremos o nosso bem estar. Assim, em seu município devem estar ocorrendo os encontros do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, que podem ser organizados por grupos etários da seguinte forma: crianças até 6 anos; crianças e adolescentes de 6 a 15 anos; adolescentes de 15 a 17 anos; jovens de 18 a 29 anos; adultos de 30 a 59 anos; pessoas idosas. Para os trabalhos com os grupos assim organizados, o SCFV deve ser orientado pelos eixos: 1) Convivência social – a s ações e atividades estimulam o convívio social e familiar, o sentimento de pertença, a formação da identidade, a construção de novos projetos de vida, etc. 2) Direito de ser, estimula o exercício da infância e da adolescência- promoção da troca de experiências que potencializam a vivência em cada ciclo de vida. 3) Direito a participação.
O SCFV deve estimular a participação que as pessoas (e seus familiares) integrantes dos grupos, que participem dos conselhos e nas conferências, para que possam acompanhar a operacionalização das políticas públicas e contribuir com a melhoria dos recursos e vivenciar seus direitos e deveres.
Nos grupos, cada encontro objetiva fortalecer as pessoas para que possam enfrentar suas vulnerabilidades, ao conhecerem e aprenderem conteúdos abordados nas atividades, as quais devem proporcionar o aprendizado e ensino de forma igualitária, o diálogo para a resolução de conflitos e divergências, a escuta, as experiências de escolha e decisão coletivas, o exercício de escolhas, os processos de valorização/reconhecimento, a produção coletiva, o reconhecimento e nomeação das emoções nas situações vividas, o reconhecimento e admiração da diferença, a tomada de decisão sobre a própria vida e de seu grupo.
Viver em grupo e em sociedade, além de atender a uma necessidade humana, é um direito humano e social. Saiba mais indo ao CRAS de seu município e participando dos conselhos e conferências.