Na primeira reunião após as eleições do primeiro turno, realizada nesta sexta-feira (19), em Canoinhas, um dos principais temas discutidos pelo colegiado dos prefeitos da Amplanorte foi a necessidade de fortalecer a unidade política no Planalto Norte.
Para os prefeitos, a falta de representatividade na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, aliada as incertezas em relação a quem vai comandar o país e o Estado, a hora agora, é somar forças.
Para o prefeito de Três Barras, Luiz Shimoguiri, o momento pede mudanças. “Precisamos fortalecer os pontos positivos de cada município. Um exemplo pode vir da Saúde em relação aos hospitais, ao invés de hospitais generalistas, podemos transformar cada unidade referência em uma determinada especialidade. Desta forma o povo ganha com mais qualidade”, pontua.
Outro ponto discutido foi a implantação do eSocial, projeto do Governo Federal que visa unificar o envio dos dados sobre trabalhadores e permitir que as empresas prestem as informações unificadas.
Segundo o prefeito de Canoinhas, Beto Passos, se cada prefeitura trabalhar sozinha, os custos de implantação e consultoria podem chegar a casa dos R$ 150 mil. “O custo é alto, mas podemos viabilizar a implantação via Amplanorte, assim, os custos seriam rateados proporcionalmente. E se é uma coisa que os prefeitos mais precisam fazer no momento é diminuir custos”, diz.
Os prefeitos também sinalizaram positivamente numa mudança que já vem ocorrendo em outras regiões do Estado em relação as licenças ambientais. Passando a serem outorgados pelas associações dos municípios. Na região, ficaria a cargo da Amplanorte.