Pedido à mídia responsável – Operação ” Carne Fraca”

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Pedido à mídia responsável.

O agricultor e sua família vivem noites insones. O motorista está incerto sobre seu emprego. Milhares de trabalhadoras das industrias não sabem se haverá pão no próximo mês. O empresário calcula quanto dinheiro perderá. Cabe a todo catarinense responsável ajudar. Talvez, como nunca, necessitamos da nossa imprensa para reagir, ação que lhes rogamos frente a Operação “ Carne Fraca”.

 

 

As incertezas sobre o mercado das carnes; a eminente redução da produção na cadeia produtiva, o desemprego que ronda e causa insegurança a uma fabulosa cadeia envolvendo milhares de produtores e trabalhadores, os solavancos prenunciados à economia catarinense atingem o Brasil e, sobremaneira, o Estado de Santa Catarina, sua gente e seus municípios. Fomos apanhados de surpresa por um processo de investigação errático e notícias que causaram pânico e generalizações. Estamos estupefatos pela falta de racionalidade e lutamos para reagir e enfrentar uma cenário que ameaça a vida econômica e familiar dos catarinenses. 

Os catarinenses estão reagindo. Nossas autoridades trabalham muito bem. E a voz equilibrada da sociedade civil já demarcou a necessidade de proteger nossos interesses produtivos e agir eticamente frente a irregularidades. Concordamos com as investigações que devem responsabilizar a ínfima parcela envolvida, mas acima de tudo, precisamos salvar nossa economia e nossos empregos. Temos diante de nós o dever de agir de cada cidadão!

 

Pedimos aos nossos soldados mais capacitados – os jornalistas, os repórteres, os blogueiros, âncoras de Tv, redatores, analistas, donos de veículos, diretores – , homens e mulheres que vendem a boa informação:AJUDEM-NOS A CONTAR A VERDADE E OS SEUS CONTEXTOS! Convidamos – e pedimos -, para que demonstrem à sociedade os bastidores do processo produtivo. Visitem agricultores. Descrevam a cadeia logística envolvida. Peçam licença para mostrar as linhas de produção das indústrias. Deem-nos reportagens sobre saúde fitossanitária e produtos químicos permitidos na preparação de carnes. Sugerimos que entrevistem técnicos e fiscais envolvidos na controle de qualidade. Se possível, expliquem aos consumidores, como funcionam os serviços de inspeção. Neste item, a mídia pode exercer função crítica analisando as dificuldades de adequação dos pequenos produtores nas metodologias de controle! Em boa análise, podemos aproveitar este momento para refletir as dificuldades e desafios que assolam os nossos produtores. Ousando, reflitam criticamente com nossas lideranças políticas e empresariais os desafios do momento envolvem. Mas, acima de tudo: AJUDEM A FIRMAR ORGULHO PELA GENTE CATARINENSE QUE CONSTRÓI ESTA BELA CADEIA DE TRABALHO. 

 

Teremos muito orgulho deste papel que somente vocês da imprensa podem desempenhar com força extraordinária. Seremos Vossos parceiros nessa reação catarinense em defesa da nossa economia, do nosso orgulho e acima de tudo, do equilíbrio que evidenciará a verdade e nos protegerá como modo de vida.

 

Na certeza de que todos os catarinenses estarão unidos neste momento de preservar a nossa economia e estabilidade,

 

Prefeito Roberto Molim de Almeida
Presidente da Associação dos Municípios da Região do Contestado – Amurc.
 
 
Prefeito Ademil Antonio da Rosa
Presidente da Associação dos Municípios da Região do Planalto Sul de Santa Catarina – Amplasc.
 
 
Prefeito Mauro Dresch
Presidente da Associação dos Municípios da Região do Meio Oeste Catarinense – Ammoc.
 
 
Prefeito Adelmo Alberti
Presidente da Associação dos Municípios da Região do Planalto Norte Catarinense – Amplanorte
 
 
Prefeito Luiz Carlos Xavier
Presidente da Associação dos Municípios da Região Serrana – Amures
 
 
Prefeito Raul Ribas Neto

 

Presidente da Associação dos Municípios da Região do Alto Vale do Rio Peixe – Amures 

 

Texto Rui Braun