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Acontece VIII Conferencia Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

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A Prefeitura de Três Barras por meio da Secretaria de Assistência Social, Trabalho Emprego e Renda e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança (CMDCA), realizou na terça-feira (02), a VIII Conferencia Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente na sede da Rigesa, com o objetivo de discutir o Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, onde se pretende efetivar a Política de atendimento que já vem sido realizada no município de Três Barras.

Na Conferência estiveram presentes Professos e alunos da Rede Municipal e Estadual de Ensino, bem como membros das Secretarias da Educação, Assistência Social, Saúde, Polícia Militar, Conselho Tutelar, demais Secretários Municipais, comunidade e o Promotor de Justiça Eder Cristiano Viana.

De acordo com o Promotor Eder, o intuito das Conferencias é fazer a sociedade participar da tomada de decisões pertinentes ao assunto. “Que a criança e o adolescente se manifeste, estamos aqui para ouvi-los. O que vocês querem para que a vida seja melhor para vocês?”, questionou o promotor.

Já de acordo com a Secretaria de Assistência Social Ana Cláudia Quege a conferencia foi um grande marco para os próximos dez anos.

“Nós aqui reunidos, representamos nossa população tresbarrense, hoje discutiremos propostas para procurar melhorar o que queremos para o amanhã, pensem e analisem com responsabilidade, lembrando que as decisões aqui, refletirão daqui a alguns anos na vida de nossos filhos e netos”, destacou a Secretária Ana Cláudia.

Após os discursos das autoridades, foi feita a leitura do Regimento Interno da Conferência Municipal dos Direitos de Crianças e Adolescentes e realizada a palestra da Assistência Social Maria Aparecida Reis que abordou os Direitos Humanos das Crianças e Adolescentes.

Segundo a Palestrante antes da criação das leis de proteção e de políticas voltadas à criança, elas eram consideradas um problema de ordem pública, mas hoje existe um protagonismo juvenil, aquela visão mudou e elas são realmente vistas como sujeitos de direitos.

“A criança é comparada com uma árvore pequena em que deve ser cuidada e respeitada. A criança deve ser ouvida e participar da sociedade dentro do saber dela, conhecer seus direitos, responsabilidades e ser protegida integralmente. O que faremos para mudar algumas situações de risco que ainda acontecem hoje? Nós como sociedade devemos saber que somos todos responsáveis pela segurança e garantia de direito das crianças e adolescentes com equidade”, afirmou a palestrante Maria Reis.

Camila Lima
Assessoria de Imprensa
Prefeitura de Três Barras - Santa Catarina